Hello, wine lovers! Certeza que vocês, assim como eu, curtem esta época em que nos encontramos com nossos seres mais queridos. Além disso, outra coisa legal desses dias é que começa a temporada de presentes. E não há melhor companhia para as celebrações que os sabores únicos que só uma garrafa de vinho argentino pode proporcionar.
Vinhos com personalidade
Hoje a qualidade do vinho argentino é better than ever. A singularidade de suas uvas, a imensa diversidade de sabores, aromas e texturas dos varietais; a dilatada trajetória dos vinhos; o terroir único do país, além da inovação e sustentabilidade enológica, dão como resultado os melhores vinhos ao nível mundial.
A Argentina possui mais de 200 varietais, entre eles Malbec, Chardonnay, Merlot, Chenin, Syrah e Torrontés, além de muitos outros. Acumula 500 anos de tradição na indústria e é o quinto maior produtor global de vinhos, sendo o número 1 em Malbec.
Além disso, a extensão e as regiões únicas da Argentina permitem diversidade de terroirs, ao que se soma o clima, as condições do solo, a altitude, o regime de chuvas e as práticas enológicas. Tudo convida para sacar rolhas com singularidade.
Em busca de surpresas
Enquanto eu via rótulos argentinos na vinoteca (como os maravilhosos do Cosmic Amber Chardonnay Laranjo da Krontiras e o do Asa Nisi Masa Bonarda, da Mundo Reves), comecei a pensar em um presente para o meu pai que tenha relação com o mundo do vinho, mas que não seja uma garrafa, porque isso é o que ele sempre sugere e desta vez eu quero surpreendê-lo.
Então tive a ideia de comprar umas taças bem lindas, para que seja algo duradouro, um tesouro pessoal que ele possa usar todas as noites, quando abra seu tinto favorito e escute algum disco do Miles Davis.
Eu pensava que as taças de vinho eram objetos decorativos que serviam para enfeitar a mesa ou para impressionar e mostrar saber muito sobre o tema com uma aura de sofisticação (ou pelo menos isso eu pensava quando eu via Sutton, Jane e Kat, todas elegantes, brindando com suas taças em The Bold Type). Mas joguei no Google e descobri que os diferentes tipos de taças para vinho têm parâmetros técnicos, medidas e formatos diferentes. Vou spoilear o final: já está a caminho a surpresa que eu procurava e também um presente natalino para mim mesma.
Enquanto espero minhas compras, compartilho com vocês algumas boas razões para tomar vinho em taças e dicas para os principiantes na hora de escolhê-las.
Tipos de taças para vinho
Por que é melhor tomar vinho numa taça? É simples: para apreciar a bebida em todo o seu esplendor. Se estamos na montanha com amigos e abrindo uma garrafa na marra para beber em copos de camping, também vamos desfrutá-lo, porque o que vale é a experiência, a companhia e tudo ao redor.
Mas o valor da taça de cristal é que ela nos ajuda a perceber mais características do vinho. Esta eleição também fala do nosso grau de interesse e da experiência que perseguimos: eu quero captar a magia e o espírito singular de cada garrafa.
Praticamente tudo é definido pela forma da taça. Quando abrimos um vinho, o líquido toma contato com o oxigênio e assim os aromas se liberam. Por isso importam os diversos tipos de taças para vinho. A forma de “tulipa” condensa esses perfumes, por isso não é a mesma coisa beber vinho em um reles copo comum de borda larga.
Por outro lado, a haste da taça tem uma funcionalidade relacionada com a temperatura da bebida, já que evita que o calor das mãos esquente o vinho.
Por último, parece que a forma da taça faz com que inclinemos a cabeça de uma maneira determinada, que favorece que o líquido entre em contato com o paladar de modo diferente de quando o tomamos usando um copo comum.
Tudo isso você pode comprovar fazendo o exercício em casa de servir o mesmo vinho em um copo qualquer e em uma taça de cristal, registrando as diferentes sensações que surgem no nariz e na boca.
Eu testei (porque #curiosa sempre) e parecem duas bebidas diferentes! No copo não consegui distinguir nenhum aroma nem todas essas “camadas” de sabores que aparecem na taça à medida que os minutos passam.
Como escolher o primeiro jogo de taças
Vamos nos concentrar nas taças para usar diariamente — inclusive quando estamos sozinhos –, porque queremos transformar isso num hábito cotidiano. Inclusive encontrei vários na Amazon, onde tem sets para todos os gostos e bolsos.
Para um nível inicial, é bom saber que existem distintos tipos de taças para vinhos: tem taças sem haste lindas e acessíveis, e taças grandes de cristal duplamente temperado que são mais resistentes e duradouras. Para um nível de expertise superior, podemos mirar na ergonomia, ou seja, na forma aplicada ao uso.
O vinho muda de expressão conforme a taça que se usa — encontrei marcas internacionais que têm uma variedade para cada cepa –, mas também é recomendável escolher um modelo intermediário adaptável a tintos e brancos. Para fanáticos e especialistas, vale a pena investir em algo super especial para elevar ao nível dos deuses o ritual de abrir uma garrafa e ter os acessórios perfeitos para saboreá-la.
Fui por esta vertente e escolhi para o meu pai um jogo de 4 taças das que me falaram ser a melhor marca, uma para cada tipo de vinho e, para mim, duas taças universais, que pretendo estrear com o Coquena Torrontés, dos Valles Calchaquíes, região de vinhedos de altura que fica no noroeste argentino.
Comprei essa garrafa para mim há alguns dias pensando nas festas porque, segundo parece, é uma grande aposta das vinícolas argentinas.
Ah, e já investiguei como cuidá-las. Se bem quase todos os tipos de taças para vinho são aptas para lava-louças, é melhor lavá-las preferivelmente à mão e secá-las com um pano limpo de algodão.
Agora deixo esse homework para vocês: se têm amigos ou familiares que ainda não amam os vinhos, convide-os para provar o seu rótulo favorito em uma linda taça.